quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Down(ABAIXO) - Jason Walker
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
SEU AMOR É TUDO
Seu Amor É Tudo
Quando estou seco e sedento Senhor,
E estou clamando por mais,
Eu sei eu posso confiar em Seu amor.
Na escuridão da noite
Quando eu estou morrendo de fome de luz
Eu sei eu posso confiar em Seu amor.
Você não guarda recordações do meu pecado
e não se lembra de toda minha vergonha
Seu amor cura toda doença
Seu amor preenche todas as minhas necessidades
Seu amor é tudo pra mim
Seu amor é tudo
Eu não esquecerei
Não quero esquecer suas promessas
Eu não esquecerei
Não quero esquecer o seu amor
Eu não esquecerei
Não quero esquecer que nada é impossível
Eu não esquecerei
Não quero esquecer o seu amor
http://www.youtube.com/watch?v=rq-7rkLJPN8&feature=share
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Parabéns Leo!
Hoje faz 3 meses que conheci essa pessoinha maravilhosa!
E apesar de parecer pouco tempo, posso dizer que já passamos muitos momentos, como grandes amigos.
Deus sabe o momento certo de colocar alguém em nossas vidas, e com certeza o Léo foi uma benção na minha vida esse ano.
Tive a oportunidade de passar muitos momento ao lado dele; momentos difíceis, onde ele foi a mão que me segurou e o ombro que me confortou. Também tivemos os momentos de alegria onde rimos e nos alegramos juntos.
Leo, com você aprendi tanta coisa, obrigada por me aguentar em todos os meus "momentos" hehehe...
Você é uma pessoa especial para mim, e por isso nesse dia quero desejar-lhe um feliz aniversário e dizer que estou na torcida para que você seja muito feliz e conquiste todos os seus sonhos. Nunca se esqueça dessa sua amiga aqui, um pouco desnaturada mais que te ama muito.
Felicidades e que Deus conceda todos os desejos do seu coração!
Te amo muito!
Beijinho
Meu tesouro de raro valor: http://www.youtube.com/watch?v=f5nTQy7vljM&feature=related
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
A arte de ser feliz (Cecília Meireles)
janela se abria para um chalé.
um grande ovo de louça azul.
Neste ovo costumava pousar
um pombo branco.
quando o céu ficava da mesma
cor do ovo de louça,
o pombo parecia pousado no ar.
achava essa ilusão maravilhosa e
sentia-me completamente feliz.
janela dava para um canal.
Um barco carregado de flores.
Para onde iam aquelas flores?
Quem as comprava?
diante de quem brilhavam,
na sua breve experiência?
E que mãos as tinham criado?
E que pessoas iam sorrir de
alegres ao recebê-las?
porém minha alma ficava
completamente feliz.
janela se abria para um terreiro,
onde uma vasta mangueira
alargava sua copa redonda.
passava quase o dia todo sentada
uma mulher, cercada de crianças.
E contava histórias.
e mesmo que a ouvisse, não entenderia,
porque isso foi muito longe,
num idioma difícil.
no rosto, e às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.
pequeno jardim seco.
de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
homem com um balde e em silêncio,
ia atirando com a mão umas gotas
de água sobre as plantas.
era uma espécie de aspersão ritual,
para que o jardim não morresse.
para o homem, para as gotas de
água que caíam de seus dedos magros
e meu coração ficava
completamente feliz.
felicidades certas, que estão diante
de cada janela, uns dizem que essas
coisas não existem, outros que só
existem diante das minhas janelas
e outros finalmente, que é preciso
aprender a olhar, para poder vê-las assim.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
ESTUDO: CURSO DE LIDERANÇA CRISTÃ – Por Pr Josias Moura de Menezes
- PESSOAS: elas são o alvo da liderança. Não se lidera coisas, lidera-se pessoas!
- OBJETIVO: sem objetivo, o grupo se perde, o líder não sabe para onde liderar seu grupo. Um objetivo principal. Exemplo: EBD – objetivo: levar almas ao conhecimento de Jesus, através do ensino da Bíblia.
- Autocrática: decide tudo sozinho. Não dá espaço para novos líderes. Exigente. Foco nos “resultados” e não nas pessoas.
- Democrática: não decide nada, deixa tudo para que os liderados decidam. Foco nas pessoas e não no objetivo.
- Volúvel: vai de acordo com a “onda”. Muda o objetivo de acordo com “as novidades”.
- Detalhista: perde-se em detalhes e perfeccionismos. Preocupa-se mais com os métodos que o objetivo.
- Responsável: assume a responsabilidade da liderança, motivando o grupo a atingir o objetivo. Trabalha com foco nas pessoas sem perder de vista o objetivo.
- COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e simples. Transmitir a visão da necessidade de conseguir o objetivo.
- DELEGAR: acionar os recursos dos seus liderados (“dons”) na direcão do objetivo. Fazer com que 1+1 seja igual a 3, e não 2. Organizar tarefas e íunções. Formar equipes.
- INOVAR: aceitar mudanças e novas ideias. A única coisa que o bom líder não cede é quanto ao objetivo. No caso do líder cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.
- MOTIVAR: incentivar novas lideranças. Elogiar. Estimular a participação dos liderados nos processos que levam ao objetivo final. Ser exemplo de conduta.
- PLANEJAR: ter uma visão de longo prazo, definindo prioridades. Treinar as lideranças. Adotar metodologias compatíveis com os objetivos.
- Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época (parábolas). Pregou em aramaico (língua corrente da Palestina).
- Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.
- Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar livre, concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou no sábado.
- Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das easas-esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.
- Planejou: deu ordens específicas (“amai-vos uns aos outros…” etc.) e escolheu 12 homens para a liderança, treinando-os durante 3 anos.
- O objetívo é: “Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores” (Mt 6.33,2 Co 5.19-20)
- A prioridade é: “Almas.” (Mt 28.18-20)
- O método é: “Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja)” (Mt 16.18-19)
- O menor servo é: “eu” (Mc 19.35, Lc 9.46-48)
- Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas que foi convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.
- Bem aventurado o líder que sabe para onde está indo e como chegar lá.
- Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não apresenta alegações para isto.
- Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os verdadeiros líderes são humildes.
- Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus liderados.
- Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da maioria e não segundo a gratificação pessoal de suas próprias ideias.
- Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao liderar.
- Bem aventurado o líder que marcha com o grupo, interpretando corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.
- Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas nuves, mas os seus pés na terra.
- Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma oportunidade de servir.
- Desejo de segurança e “status” – O único líder verdadeiro é aquele que se reproduz!
- Resistência à mudança.
- Falta de auto-estima.
- Só os líderes seguros são capazes de doar.
- As melhores coisas acontecem somente quando você dá a fama aos outros.
- Têm que estar sempre certos: Eles precisam sempre ganhar as discussões, forçar as pessoas a concordarem com elas e lazer tudo do seu jeito. Seu ego nunca permite que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe.
- Perdem a calma por qualquer coisa: A maioria dos chefes medíocres usará sua raiva e temperamento explosivo para controlar ou intimidar os outros.
- Externam seus problemas jogando a culpa nos outros: Ao fazer isso, ao invés de ajudar a resolver o problema e evitar que ele ocorra novamente, só conseguem aumentar os ressentimentos e a desmotívação dentro da equipe.
- Têm pouca tolerância e nenhuma paciência: Tendem a desrespeitar e diminuir sua equipe, tornando bastante desagradável o ambiente de atividades, matando a paixão e a energia de todos.
- Têm sérios problemas para controlar-se: A maioria dos líderes medíocres têm que estar permanentemente no controle. Sentem-se perdidos ou desconfortáveis quando algum outro está no comando. Acreditam que têm todas as respostas, e acham que sempre devem ter a resposta certa,
- Têm medo de delegar: rodeiam-se de pessoas parecidas com eles na forma de pensar, acreditar, comportar e mesmo de vestir. Depois tratam essas pessoas como se fossem escravos sem cérebro, que existem apenas para seguir suas ordens e produzir os resultados adequados. Obviamente, isso acaba matando a liberdade de expressão, a diversidade e qualquer possibilidade de mudança!
- Não têm um propósito maior na vida: A maioria dos líderes medíocres se preocupam mais com as estatísticas do que as pessoas. Cobram sem parar, e perturbam o ambiente, ao invés de estimular as pessoas.
- Não têm a habilidade de reconhecer sinceramente: Não conhecem as pessoas pelo que elas são -somente pelo que produzem. Ao serem questionados sobre o assunto, já que existem beneficios comprovados em cuidar do lado humano da equipe, os medíocres sentem-se altamente desconfortáveis, pois se são incompetentes em lidar com suas próprias emoções, imagine então com a dos outros.
- Têm baixíssima inteligência emocional: Enquanto muitos medíocres tem níveis altos de inteligência e treinamento, com formação em Universidades famosas e muito conhecimento técnico, tendem também à pobreza nas qualidades pessoais, de personalidade e caráter fundamentais para liderar e inspirar uma equipe. Este deíèito acaba provocando reflexos em outras áreas, como por exemplo, constantes mudanças nos trabalhos e planos.
- Não têm autenticidade e honestidade: acha que pode enganar o público com pequenas mentiras, meias verdades e falsas promessas, esquecendo-se que com estes ‘pequenos detalhes1 na verdade estão cavando sua própria ruína.As pessoas podem até esquecer-se de algo que você tenha feito ou dito – mas nunca se esquecerão de quem você é, como é e como as tratou. O mundo é pequeno – trate-as bem!
- Os lideres tocam o coração antes de pedir ajuda:
- O potencial de um líder é determinado pelas pessoas mais próximas dele:
- Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é aprendizado:
- A verdadeira medida da Liderança é a influência – nada mais, nada menos: A emergência de um Líder – ‘Você alcançou excelência como Líder quando as pessoas o seguem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade.” A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída.
- Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso: As pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os navegadores vislumbram a viagem com antecedência. ” O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que os outros, que vê antes dos outros”. Leroy Eims
- Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem: Os olhos revelam (em uma reunião):
- Quando alguém fez uma pergunta, para quem olham as pessoas?
- Quem. elas esperam ouvir?
- Só líderes seguros delegam poder aos outros:
- Credibilidade: A intuição aponta caminhos que não são tão óbvios nem tão facilmente explicáveis. Experiência não garante credibilidade, mas encoraja as pessoas a lhe dar uma chance de provar que você é capaz. A atuação das duas é ponto forte para a credibilidade do líder.
- Capacidade de liderança é um dom de DEUS.
- Essa capacidade dever ser desenvolvida pela educação, instrução e treinamento.
- No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que demonstram desejo de servir e não de “aparecer’. O evangelho em si é um serviço de DEUS aos homens e destes aos seus semelhantes. Examine-se e veja se o seu desejo é motivado pelo desejo de servir ou, de ser reconhecido.
- Facilidade de expressão e conhecimentos gramaticais ajudam o líder na tarefa de “comunicar”. Quanto melhor fora a vida devocional do líder, melhor será a sua liderança.
- Todo líder deve conhecer “regras parlamentares”. Isso o ajudará na direção de reuniões ou assembleias de caráter administrativo.
- Ao líder não pode faltar o conhecimento básico de “boas maneiras”; isso o ajudará no seu intercâmbio social.
- Conhecimento específico e profundo do que diz respeito ao seu campo de ação e generalizado, em outros assuntos, são necessários ao bom líder.
- Firmeza, humildade e amor, precisam estar juntos, sempre, na ação do líder evangélico. Pontualidade nos compromissos e horários, deve ser uma característica marcante do líder cristão.
- Não se pode exercer uma boa liderança sem conhecimento profundo da vida e dos problemas dos liderados.
- Para ocupar um posto de liderança é preciso conhecer bem a história, princípios, leis, estatutos, regimento e tudo mais que diga respeito à organização onde será exercida a liderança.
- Conhecer bem as Escrituras e as Doutrinas que caracterizam o grupo, igreja ou denominação, são essenciais a uma liderança capaz e eficiente.
- Acerto na escolha de auxiliares dera tranquilidade ao líder.
- Administração em grupo (diretoria) com distribuição de tarefas, deverá manter a unidade na pluralidade de ação.
- Nada se faz sem consultar a DEUS. Um razoável período de oração deve preceder cada decisão.
- Nada se faz que não seja do interesse ou para o bem geral do grupo.
- Nada se faz sem a aceitação do grupo. A unanimidade nas decisões é o ideal. Mais de dez por cento do grupo contrário a qualquer decisão, deve fazer com que o assunto fique sobre a mesa para reestudo.
- Nada se faz sem consultar pessoas que já tiveram o mesmo problema ou pessoas mais experimentadas.
- Nada se faz sem ouvir opiniões contrárias, quando há. Nada se faz sem estudar as várias soluções oferecidas. Nada se faz sem estudar as vantagens e desvantagens.
- Nada se faz sem ter, pelo menos, três orçamentos (em se tratando de serviços entregues a terceiros).
- Nada se faz sem avaliar as possibilidades económicas e financeiras.
- Nada se faz sem organizar um esquema de execução.
- Cinco pilares do serviço cristão
- DEUS quando chama tem um trabalho para lhe dar. No reino de DEUS não há banco de reserva.
- DEUS quando chama tem um local para você servi-Lo. Isso não significa que o seu trabalho não possa ser ítinerante.
- DEUS quando chama, capacita o obreiro para o trabalho, ou dá o trabalho de acordo com a capacidade do obreiro.
- DEUS quando chama tem um salário razoável para o obreiro. ELE não pode ser um mau patrão.
- DEUS quando chama tem a solução pra todos os problemas que essa chamada porventura possa ocasionar.
- Perguntas elucidativas
- Fui realmente chamado por DEUS para fazer o que estou fazendo, no lugar onde estou?
- O que faço, o faço da maneira como o Senhor deseja que isso seja feito?
- Estarei forçando uma situação?
- Posição social, remuneração, comodidades, interesses pessoais ou familiares estarão bloqueando um decisão acertada?
- Estará na hora de pensar em mudança de campo ou de atividade?
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
ACADEMIA DA ALMA
Atenção! A vida não é isto!
PARA MEDITAR
"Saibam que o lugar em que vocês mais desejam estar é perto do seu tesouro, e é lá que acabarão indo parar. (...) Se Deus dá tanta atenção às flores do campo -- e muitas delas nem sequer são vistas -- não acham que ele irá cuidar de vocês, ter prazer em vocês e fazer o melhor pro vocês? Quero convencê-los a relaxar, a não se preocuparem em adquirir. Em vez disto, procurem dar, correspondendo, assim, ao cuidado de Deus. (...) Orientem sua vida de acordo com a realidade, a iniciativa e a provisão de Deus. Não se preocupem com as perdas e descobrirão que todas as suas necessidades serão satisfeitas". (Mateus 5.19-33, partes -- A MENSAGEM)
PARA PENSAR
"O contexto cultural em que estou imerso requer, ao menos de mim, uma vigilância incansável para preservar minha vocação dessa poluição cultural tão perigosamente tóxica para as pessoas que desejam seguir a Jesus de um modo que ele não deixe de ser Jesus. Eu queria que minha vida, tanto minha vida pessoal quanto profissional, fosse modelada por Deus, pelas Escrituras e pela oração". (Eugene PETERSON 1)
PARA VIGIAR
NÃO viverei a vida dos outros.
PARA ALCANÇAR
Quero que a minha vida seja modelada pelo Espírito Santo, por meio das Escrituras e da oração.
PARA MEMORIZAR
Senhor, "tu criaste o íntimo do meu ser
e me teceste no ventre de minha mãe.
Eu te louvo porque me fizeste
de modo especial e admirável".
(Salmo 139.13,-14a -- NVI)
***
Quando fiz nove anos de idade (podendo estar errado na data), ganhei um livro. Na verdade, por essa época ganhei três livros (pela ordem decrescente de importância): "Caçadas de Pedrinho" (de Monteiro Lobato), "Canções da Primavera" (de Avelino de Souza) e um sobre Plácido de Castro na conquista do Acre. Tornei-me escritor por causa dos dois primeiros e por todos aqueles da biblioteca do meu pai.
Esta passagem sobre mim mesmo nos ajuda a compreender que nós somos nosso Corpo, nosso Contexto e nossos Compromissos.
Nascemos um corpo num contexto cultural, dado por nossa família e pelos nossos outros círculos de convivência (na rua, na escola e na igreja), demarcados inicialmente por nossos pais.
Assim, somos a saúde (física e mental) que habita o nosso corpo.
Também somos a família que nos formou e a sociedade em que vivemos, ambas com seus valores, que, quando incorporados, transformam-se em compromissos.
Somos, portanto, modelados por nosso corpo, nosso contexto e nossos compromissos.
O entrelaçamento destes vetores oferecem vários convites ao nosso estilo pessoal de ser, dos quais três soam bastante fortes: a comparação, a competição e o consumo.
COMPARAMOS E NOS COMPARAMOS, EMBORA QUEM É ÚNICO SEJA INCOMPARÁVEL
Por que, quando ganhamos, crianças, um presente (uma roupa, uma bicicleta ou uma boneca), saímos a rua? Para brincar? Para exibir? Para dizer que o nosso presente é melhor? Por que perguntamos ao nosso amigo o que ele ganhou?
É como se precisássemos de espelho para saber quem somos.
Na verdade, somos carentes de aceitação (precisamos ser amados), comparamo-nos com o(s) outro(s) para saber se somos tão amados quanto o(s) outro(s). Só que, além de amor, queremos justiça: queremos que os afetos sejam distribuídos de modo justo, esquecidos que afetos (amores) têm memórias, que produzem recompensas, que, subjetivos, ignoram a razão.
Crianças ainda olhamos para o que os nossos amigos têm. Olhamos, da distância em que nos encontramos, para os pais dos nossos colegas e eles nos parecem mais ricos do que os nossos, mais carinhosos do que os nossos, mais felizes do que as nossas famílias. Ele passeiam mais. Ele brincam mais.
Não queremos ser felizes: queremos ser felizes como os nossos vizinhos.
E pelo resto da vida, comparamos, embora nos achemos únicos.
Quando comparamos, deixamos de ser nós mesmos. Queremos o carro que o vizinho tem. Trocamos de carro porque o vizinho trocou o dele. Queremos a casa de um artista que uma revista exibiu. Ao nos compararmos, queremos ser iguais achando que assim seremos diferentes.
A comparação -- esta celebração do egoismo -- é uma perda de tempo (e energia) que drena a alegria de viver, ao fazer sedimentar no coração dos petardos, entre outros: a autocomiseração e a inveja. Quem desenvolve a moléstia da autocomiseração pensa assim: "Como não sou igual a outro, ou eu lhe sou inferior ou lhe sou superior. Se eu lhe for inferior, nunca lhe serei igual. Se eu lhe sou superior, nunca lhe serei igual. Quem me fez desgraçadamente assim? Ah, se me fosse dada outra vida". Snif!
Golias se comparou com Davi (mais fraco) e perdeu. Davi não se comparou com Golias e venceu.
Quem cai no pecado da inveja deseja ser o que imagina o que o outro é ou tem. O outro se torna sua referência. A comparação faz com que o modelo (o outro com que se compara) fique cada vez mais distante. A tentativa frustrada de o alcançar gera ressentimento e rancor. É neste sentido que se diz que a inveja mata. Deus a chama de podridão dos ossos (Provérbios 14.30) e nos aconselha a quem não abriguemos no coração (Tiago 3.14-16), mas quem pode resistir à inveja (Provérbios 27.4). Um dos mandamentos foi precisamente que não devemos invejar, que é pôr o coração em coisas que pertencem ao próximo (Êxodo 20.17).
Ajuda-nos a lembrança que Goethe nos sugere: "Os homens não se conhecem uns aos outros com facilidade, ainda que ponham nisso o melhor da sua vontade e das suas intenções. Porque há que contar sempre com a má vontade que tudo distorce. Conhecer-nos-íamos melhor uns aos outros se não estivéssemos sempre a querer comparar-nos uns com os outros". 2
Sobretudo deve nos inspirar num caminho anticomparativo esta quadra do lindo Salmo 139:
Senhor, "tu me moldaste por dentro e por fora;
tu me formaste no útero da minha mãe.
Obrigado, grande Deus -- é de tirar o fôlego!
(...) Sabes exatamente como fui feito: aos poucos;
como fui esculpido: do nada até ser alguma coisa"
(Salmo 139.13,14 e 16)
Compararmo-nos é abrir mão de nossa singularidade.
Para quem estas moléstias tem deixar se (se) comparar faz muito bem.
COMPETIR É GUERREAR
Ficamos horrorizados com a guerra, aquela estampada na capa dos jornais.
No entanto, queremos vencer a discussão com o nosso cônjuge (para que assim nós o submetamos), queremos ganhar o debate travado com os colegas (para que assim sejamos mais elogiados), queremos que os aplausos a nós dirigidos dure mais do que o outro maestro (para ficar evidente que somos melhores), queremos que o nosso livro venda mais do que os outros autores (porque escrevemos melhor), queremos que a nossa igreja esteja mais cheia do que as outras (de modo que possamos cantar que nela o poder de Deus é maior).
Eis o que queremos, mas não achamos que isto seja guerra.
Mas o que é guerra, senão a busca por mais espaço, tirado do outro, pela derrota do outro? Somos moldados pela ideologia da guerra, como se fosse o motor do crescimento pessoal.
Por isto, há pessoas que precisam inventar uma guerra, em que tudo é justificado (até matar) para continuar sobrevivendo. Por isto, há pessoas que inventam doenças para, lutando contra elas, continuar sobrevivendo.
E essas mesmas pessoas criticam a violência no mundo. Muitos pais ensinam aos seus filhos que primeiro devem bater, antes que batam neles. E esses mesmos pais reclamam da insegurança das ruas.
Gostamos tanto dos esportes, pela dimensão saudável da competição. E é porque pode ser o território da trapaça (é preciso vencer, a qualquer custo) ou da violência (é preciso vencer, preferentemente massacrando o adversário tornado inimigo) que o esporte tem regras. Nem sempre esportistas e torcedores não o entendem. Quantas vezes nos decepcionamos quando, terminada a partida de futebol, o atacante e o zagueiro se abracem. Eles entenderam o que é o jogo. Os que nos decepcionamos, não. Um jogo é o que é: um jogo, talvez uma simulação de uma guerra, mas não uma guerra; deve haver um vitorioso no jogo, mas não um derrotado.
Na vida profissional, se a competição for apenas um elemento do jogo, não de nossa personalidade, ela pode nos ajudar a compreender os nossos papéis. A competição na vida, emulando a do jogo, pode ser saudável. Por causa de nossa natureza, se não tiver regras, transforma-se em veia aberta para a violência.
Sucesso não é se realizar. Sucesso é derrotar aquele que se imagina inimigo. A sociedade nos obriga a participar da guerra. Os postulantes a um curso ou a um emprego precisam estudar o suficiente para derrotar os inimigos, mesmo que alguns tenham crescido com eles. Não importa: ali são inimigos a vencer.
Fico pensando que o temperamento dito explosivo de uma pessoa não advém da certeza que ela vai perder. Como vai perder, quem sabe terá alguma chance se bater primeiro. Nos termos da psicologia, "o agressivo se adianta a uma possível experiência de rejeição, tendo a certeza de que alguém fatalmente irá contrariar suas expectativas". 3 É por isto que os fracos são violentos, não importa a face que tome: irar-se, esmurrar a mesa, bater a porta, elevar o tom da voz, argumentar perfidamente para ferir o antagonista em seu ponto vulnerável, 4 emburrar, debochar, ironizar, chutar, empurrar, esbofetear, gritar, atirar
A violência é intrínseca à condição humana, mas pode ser desarmada.
A violência também se aprende, mas a espiral pode ser desfeita. Aprendemos que os conflitos, próprios de nossas diferenças, não devem ser administrados. Eles devem ser eliminados -- apreendemos -- com a sujeição do outro. A paz também se aprende, por isto são felizes os que a promovem (Mateus 5.9).
Podemos resolver nossos conflitos sem agredir. Quando estamos mergulhados nele, nós os resolvemos quando entendemos que os dois lados precisam vencer.
Precisamos descobrir que somos interdependentes. Nós precisamos um do outro.
Os casais que continuam juntos são ou, infelizmente, aqueles em que um dos cônjuges se sujeitou (isto é: foi sujeitado) ou, felizmente, aqueles que descobriram a sujeição mútua (Efésios 5.21).
Somos chamados a viver em paz com todos, na medida do possível. Somos convidados a não reagir com violência. Conhecedor de nossa natureza, Deus nos diz: deixem a vingança comigo, porque eu não peso a mão como vocês quando estão cheios de ódio (Romanos 12.18-19).
O PRAZER DE TER
É na ideologia do consumo (ou simplesmente: no consumo) que o peso da cultura se torna praticamente irresistível.
É no consumo que a comparação encontra terreno propício para dominar.
É no consumo que a competição desabrocha sem culpa.
Então, deixamos de ser cidadãos para nos tornarmos consumidores.
O consumo precisa de nós mas dá um jeito de convencer que precisamos dele. Suas profecias estão nos meios de comunicação e sabemos em geral que os anúncios são anúncios. Seus controles estão nos olhares do grupo de que fazemos parte; só lhe pertencemos, se consumimos o que ele consome.
O consumo não é o consumo, mas uma ideologia.
Consumir não é satisfazer uma necessidade. O consumo se satisfaz em si mesmo.
O consumo já é o ideal. O consumo se vende como um projeto de vida.
Ao nos seduzir, o consumo se torna parte do nosso estilo de vida.
O consumo se torna um padrão, como uma estrada a ser naturalmente percorrida.
É divertido consumir.
A ideologia do consumo pervade todos os desejos, todas as práticas e todas as instituições.
Precisamos comer; o consumo nos sugere o cardápio e o restaurante.
Precisamos dormir; o consumo nos estabelece o tipo e a marca do colchão.
Precisamos morar; o consumo nos conforma a arquitetura.
Precisamos nos vestir; o consumo nos dita o modelo e a marca.
Precisamos trabalhar; o consumo nos orienta qual a profissão.
Precisamos estudar; o consumo nos impõe o método e a escola. (Ou: nos impõe a escola, que nos impõe o método.)
Precisamos cultuar; o consumo nos informa o estilo de culto e a igreja.
Precisamos ler; o consumo nos apresenta o autor e a editora.
Precisamos nomear nossos filhos; o consumo nos oferece a restrita lista dos nomes bonitos.
Precisamos viajar: o consumo nos dá o roteiro.
Precisamos nos divertir; o consumo nos define o espetáculo.
Precisamos nos recolher, mas o consumo nos garante que ainda precisamos acelerar.
Podemos ir no nosso ritmo, mas o consumo fixa a velocidade, que tentamos seguir, mesmo que além do nosso fôlego. Como nos dizem que todos estão indo, como não iremos para lá também?
Já amealhamos o suficiente, mas o consumo nos amedronta dizendo que é pouco.
Dizemos que as pessoas são o que elas são, mas o consumo nos traz à realidade de que as pessoas são o que elas compram.
Diziam-nos que consumíamos para viver, mas agora nos dizem que vivemos para consumir.
Ouvimos Jesus dizer que não devemos andar ansiosos para fazer aquilo que precisamos fazer, mas o consumo retruca ("garanta já" o que você quer) e ficamos confusos.
Contrapontuemos.
Um mentor espiritual acolheu várias pessoas em voluntária busca de equilíbrio, num lugar elevado e insulado numa extasiante montanha verde.
Durante alguns dias, os reunidos oraram, cantaram, ouviram e, especialmente, foram orientados a ficar em silêncio por horas seguidas.
Aprenderam novas maneiras de pensar e amar.
Quando foi se aproximando a hora de descerem para o vale, alguns começaram a lamentar que, daqui a pouco, teriam que voltar ao mundo real.
O mentor os ouviu e proferiu seu último aforisma:
-- Não pensem que vocês voltarão para o mundo real. Na verdade, ao saírem daqui, vocês estarão deixando o mundo real. A vida vivida aqui, nestes dias, é que é a vida real. A vida lá embaixo, feita de comparações, competições e consumismos, é que é falsa.
Tem razão o mentor?
Vivemos vidas que não deveríamos viver. Estas não são vidas boas. Não deveriam as nossas vidas.
Consumir não pode ser nosso projeto de vida. Precisamos nos desintoxicar da dependência a estes padrões.
Vivamos na certeza que, "à luz das Escrituras, nossa vida é dom de Deus, tesouro incomparável a nós confiado, potencial que devemos cultivar e defender para que produza frutos. Deixar-nos aniquilar, esmagar as aspirações que Deus pôs em nosso coração, calar nossas convicções, renunciar a nossa personalidade, permitir que o outro decida quais são os nossos gostos e imponha sua vontade e seus conceitos significa enterrar nossos talentos como faz o servo da parábola (Mateus 25.14-30). É desobedecer a Deus por medo dos homens". 5
Para não desobedecer, precisamos vigiar. Só prestando muita atenção, preservaremos nossa vocação livre da poluição cultural de nossa sociedade e seguirmos Jesus de um modo que ele continue sendo Jesus e nós caminhemos na direção que ele quer, moldado pelas Escrituras e pela oração (conforme a sugestão de Peterson 6).
Somos chamados para esta jornada de santificação, em que nos enchemos menos das coisas e mais de Deus.
***
ACORDE
1. Faça um inventário pessoal, perguntando-se seriamente: "Para que eu vivo?". (AUTOCONHECIMENTO)
2. Confesse o seu pecado de ter ido na onda, negando-se a si mesmo, tornando ainda mais conspurcado o quadro original da imagem-semelhança de Deus. (CONFISSÃO)
3. Ore especificamente, pedindo a Deus para não mais comparar e não mais se comparar. (ORAÇÃO)
4. Medite sobre o que se tornou a sua vida, reconhecendo como a competição e o consumo se tornaram destrutivamente seus padrões, com pouco ou nenhum espaço para o recolhimento, que "nos liberta de nossas reações naturais" e "nos leva a reconhecê-las e a experimentar constantemente, novas manifestações da graça de Deus". 7(REFLEXÃO)
5. Decida viver de modo livre das opiniões a seu respeito e dos estilos de vida dos outros, mesmo que lhes pareçam perfeitos. (DECISÃO)
6. Empenhe-se para vigiar sempre porque os demônios, quando voltam, retornam ainda mais fortes, como aprendemos com Jesus em Mateus 12.43-45. (ESFORÇO)
PARA LER
TOURNIER, Paul. Os fortes e os fracos. São Paulo: ABU, 1999.
YANCEY, Philipe. Rumores de outro mundo. São Paulo: Vida, 2005.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
A mente do líder cristão
É no campo da mente que acontecem batalhas violentas da carne contra o espírito, onde satanás faz sugestões escabrosas. Nos porões do nosso subconsciente é que ocorrem os maus pensamentos que obstruem a nossa comunhão com Deus e com o próximo. Como precisamos aprender com o Senhor Jesus a usar a nossa mente de maneira eficaz! Como necessitamos de mentes puras!
O líder cristão precisa ter uma mente criativa. Os grandes artistas a tiveram. O líder cristão comprometido cria metas e as cumpre. Ele cria sistemas de excelência. Estabelece padrões de desempenho. Ele persegue a excelência no planejar e no fazer as coisas. Ele busca fórmulas de melhorar a qualidade do seu serviço. A sua mente está voltada para criar modelos eficazes. Ele busca idéias novas. É motivado pela mente de Cristo. Ele estuda líderes que revolucionaram a sua época. Líderes que fizeram toda a diferença. Líderes que beneficiaram seus liderados e a sociedade de um modo geral.
O líder cristão necessita ter uma mente sonhadora. José a possuía. Ele foi incompreendido e perseguido pelos seus irmãos. Injustiçado na casa de Potifar. Esquecido pelo companheiro de cela, mas não pelo Senhor. O sonho de Deus em sua vida se cumpriu. Um líder sonhador que venceu, no Senhor, todos os obstáculos. Tornou-se um modelo de líder excelente, bem sucedido. Aquele escravo-sonhador foi transformado por Deus no primeiro-ministro do Egito, sendo judeu. Como precisamos sonhar os sonhos de Deus! José os sonhou. Deus fê-lo um homem respeitado dentro e fora do Egito. Um estrategista de excelência porque foi obediente e se colocou nas mãos de Deus para testemunhar na História.
O líder cristão deve ter uma mente revolucionária. Jesus tinha esta mente. Ele revolucionou a sua época e continua até a sua volta. Viveu e ensinou o amor. Viveu e ensinou o perdão. Estabeleceu a Justiça do Reino de Deus. Fez o trabalho de um escravo. Conversou com uma mulher adúltera (que era rejeitada pela sociedade) e a perdoou. Valorizou mulheres e crianças que não eram contados na sua época. Aplicou as Escrituras para mudar a sociedade. Hospedou-se na casa de um coletor de impostos que era marginalizado pela sociedade judaica. Chamou homens simples para revolucionarem o mundo com a mensagem do seu evangelho. Pregou que o que contamina o homem não é o que entra pela boca, mas o que sai dela. Viveu e pregou que a verdadeira revolução é a espiritual, que começa no coração e abençoa tremendamente as pessoas.
O líder cristão precisa ter uma mente fotográfica. A sua mente registra as necessidades, detecta os problemas e os coloca na prioridade certa. Registra os aspectos positivos e negativos. Ela tem a capacidade de estruturação. Mente que registra para a história e produz uma bela história. Que lembra bem dos fatos ocorridos porque os registrou. Ela se utiliza de mecanismos inteligentes. Utiliza os registros positivos do passado para pensar o presente e planejar o futuro. É o líder que utiliza a sua mente para fotografar os talentos. Fotografar o potencial dos seus liderados. Registrar as oportunidades que surgem. Líder cuja mente prodigiosa registra as circunstâncias e as fatura para o beneficio dos seus liderados e da sua organização.
O líder precisa ter uma mente aberta ou flexível. Os princípios da Palavra são imutáveis, mas os métodos podem ser mudados. O líder deve ser aquele que vê mais longe. Sua mente geralmente é ampla e olha para os horizontes. As opiniões dos seus liderados são matérias-primas que ele usa para o crescimento de todos. Mente aberta para ouvir as críticas construtivas. Para aprender com os seus erros e os dos outros. Para entender o momento do liderado. Para desencadear um processo de aprendizado mútuo.
O líder cristão precisa ter uma mente centrada em Cristo. Paulo ensina: “Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Co 2.16). Ter a mente de Cristo significa pensar como Ele pensou. Fazer como Ele fez. Quebrar paradigmas como Ele quebrou. Uma mente equilibrada. Mente ajustada à vontade do Pai. A mente que pensa com base numa fé autentica. A mente que trabalha para os pobres e necessitados. Mente que produz benefícios para os que confiam na Sua Palavra. Mente sóbria e justa. Brilhante e penetrante. Que trabalha e espalha a boa semente. Mente cujo pensamento é caracterizado pela paz do Salvador. Mente que pensa no bem estar do próximo.
O manual do líder cristão é a Palavra de Deus. Ali estão todos os pressupostos, todas as certezas, toda a direção e toda a segurança que ele necessita. O líder cristão bem-sucedido é aquele que busca inspiração na Bíblia como a leitura principal. Nela encontramos os líderes que, usados por Deus, mudaram a história de sua época e ainda continuam mudando.
Na Bíblia conhecemos o Líder-Servo, Jesus, que chamou doze homens comuns para um trabalho extraordinário. Nós e os irmãos do passado e do futuro somos o resultado da liderança do Mestre, o Líder que deu a sua vida por nós na cruz. Sejamos líderes cuja mente seja a de Cristo para fazermos toda a diferença neste tempo, para a Glória de Deus.
Autor: Oswaldo Luiz Gomes Jacob – http://www.institutojetro.com
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Aprofundando-se na Adoração - por Ramon Tessmann

Bem, o termo adoração deriva da palavra adorare. Em latim, adorare significa falar com, no sentido de ter comunhão com. Podemos entender, então, que adorar a Deus é basicamente conversar com Deus ou ter comunhão com Deus. Para explicar este tema com mais profundidade darei mais adiante alguns exemplos de adoração na Bíblia, assim como dividirei este estudo em alguns pontos que você deverá entender em seqüência.
Adoração na Bíblia
Nas Escrituras Sagradas encontramos algumas considerações básicas sobre a adoração:
Fazer reverência (respeito) - "Então o rei Nabucodonosor caiu com o rosto em terra, e adorou a Daniel, e ordenou que lhe oferecessem uma oblação e perfumes suaves" (Daniel 2.46);
Prestar culto - "Então inclinou-se o homem e adorou ao Senhor..." (Gênesis 24:26); "...e, inclinando-me, adorei e bendisse ao Senhor, Deus do meu senhor Abraão, que me havia conduzido pelo caminho direito para tomar para seu filho a filha do irmão do meu senhor" (Gênesis 24.48); culto idólatra: "... depressa se desviou do caminho que eu lhe ordenei; eles fizeram para si um bezerro de fundição, e adoraram-no, e lhe ofereceram sacrifícios, e disseram: Eis aqui, ó Israel, o teu deus, que te tirou da terra do Egito" (Êxodo 32. 8);
A importância da adoração - "E disse-lhe (Diabo): Dar-te-ei toda a autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser; se tu, me adorares, será toda tua" (Lucas 4.6). Neste verso percebemos a importância que o próprio Diabo dá para a adoração. Ele prometeu que daria tudo a Jesus se ele o adorasse!;
Adoração só a Deus - "Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4.10);
Adoração a Jesus - "Vendo, pois, de longe a Jesus, correu e adorou-o" (Marcos 5.6).
Deus procura adoradores - "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4. 23).
Muitos outros versículos podem ser citados, mas creio que isto já é o suficiente para que se entenda os princípios da adoração. Bem, vamos em frente!
Aprofundando-se na adoração
Vimos acima algumas definições básicas e simples versículos bíblicos que mencionam o ato de adorar de algumas pessoas. Daqui para frente estudaremos a adoração mais profundamente, tendo como base os significados da palavra em latim adorare ("ter comunhão com" e "falar com"), comentados anteriormente. Para que você entenda melhor, é necessário dividirmos este assunto em quatro pontos fundamentais, como muitos autores costumam fazer. Veremos como a adoração pode ser explicada através da amizade, da preocupação, do aprender a agradar e da doação. Observe:
Adoração como amizade - Você se lembra de alguma situação na qual você foi apresentado a uma pessoa desconhecida? Nestas situações, é natural que o ser humano se sinta retraído e tímido. Isto acontece com todos, desde o mais tímido ao mais extrovertido, e assim ocorre porque ainda não existe uma intimidade profunda nesta relação. Tudo parece estranho. Quando uma verdadeira amizade é formada, cria-se também uma relação mútua de amizade. É um sistema de parceria. Um se coloca a disposição do outro para o que for preciso. Cada dia que passa, o relacionamento se torna mais íntimo e a comunhão mais profunda. Na relação entre Deus e o adorador ocorre o mesmo processo. O ser humano é apresentado a um novo amigo (Deus). No princípio desta amizade ele não O conhece e não sabe como agradá-lo. Não há familiaridade. Ambos, então, passam a conversar constantemente (a oração). O homem então começa a entrar na intimidade de Deus e conhecê-lo melhor a cada dia que passa. Este é um ponto fundamental para haver sincera adoração: tornar-se amigo de Deus! A questão do conhecimento dentro da amizade é um requisito básico para um adorador. Ele deve se esforçar para conhecer Deus ao máximo e estreitar esta amizade maravilhosa que foi construída. O próprio Senhor Jesus revela em João 15:15: "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer". Como é bom saber que Jesus nos chama de amigos e está sempre aberto para novas amizades! O ser humano, quando aceita Deus em sua vida, se torna um amigo de Deus. Porém, Deus exige que a pessoa obedeça a Sua vontade. O homem só continuará esta amizade quando estiver fazendo a Sua vontade. O Senhor Jesus novamente nos revela em João 15:14: "Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando". Quando a pessoa com sinceridade ora, louva, agradece, dobra os joelhos ou lê a Bíblia, ela está adorando a Deus. Qualquer um que deseja se tornar um adorador, deve buscar incansavelmente exercitar a adoração. Deus procura pessoas que assim o façam e assim O buscam. É muito bom saber que Ele se deixa achar. Observe em Jeremias 29.13, Deus dizendo: "Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração." Ainda que Deus seja todo suficiente, Ele não é indiferente para conosco!
Adoração como preocupação - Adoração também está relacionado com a palavra preocupação. No início da caminhada com Deus, o levita deve ter a preocupação de derrotar os pecados em sua vida (santidade). Este é o início da vida do adorador. Porém, o lado ruim desta preocupação é que no começo ela está totalmente direcionada aos pecados mais visados ou conhecidos tais como matar, roubar ou mentir. No início da vida cristã, esta pessoa se esforça para não cometer os erros tidos como "graves", e geralmente neste nível ela já se acha digno para trabalhar na obra. Muitos chegam a pensar: "Eu não mato, não roubo e não minto, portanto estou pronto para trabalhar na obra de Deus!" A medida que a pessoa começa a entrar na intimidade de Deus, a preocupação automaticamente aumenta, iniciando outra fase no processo da adoração. Nas Escrituras podemos encontrar um episódio que relata uma visão onde o profeta Isaías vê o Senhor assentado no seu trono. Observe o que ele diz quando teve a visão: "Então disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! (Isaías 6:5)". Podemos perceber que o sentimento de preocupação entrou instantaneamente no coração de Isaías. Ele viu que mesmo sendo um profeta de Deus poderia estar perdido, pois ainda era homem de lábios impuros, o que antes não lhe causava preocupação. Depois de ter um contato mais profundo com Deus, o adorador começa a entender que não roubar, não matar, não fumar, não mentir, etc., passam a ser requisitos básicos para se tornar um genuíno adorador. A preocupação começa a ser direcionada a pontos mais profundos, os quais pareciam sem significado no início da vida cristã. O adorador tenta não murmurar, não pronunciar palavras frívolas e torpes, não sentir inveja ou não ser homem de lábios impuros como reconheceu Isaías. A pessoa entende que pode magoar a Deus em pequenas atitudes. Este é um patamar mais elevado no que se refere a comunhão e intimidade com o Senhor. Há um certo nível no processo neste processo onde a pessoa deseja viver totalmente dependente de Deus, conversando com Ele diariamente (amizade). O adorador tem sede de conhecê-Lo mais e mais. A intimidade se torna tão profunda que a preocupação leva a pessoa a estar constantemente se perguntando: "Será que esta atitude vai agradar a Deus?", "Será que isto vai magoar a Deus?", "Deus vai concordar com aquilo?", etc. Estas perguntas devem fazer parte do vocabulário diário do adorador. Isto deve ter influência até sobre os cânticos a serem escolhidos na igreja: "Será que este cântico irá agradar ao Senhor?". Você entende? O genuíno adorador deve estar preocupado em colocar Deus no centro de sua vida. Todas as preocupações devem realmente ser voltadas a Ele.
Adoração como aprender a agradar - Adorar a Deus é aprender a agradá-lo. Como já expliquei anteriormente, só podemos agradar uma pessoa quando conhecemos o coração dela. O adorador só começará a agradar a Deus quando ele começar a conhecer o Seu coração e conhecer Sua Palavra. O desejo de Deus para o adorador é capacita-lo a entender o que é agradável ao seu coração. O discípulo Pedro foi repreendido muitas vezes pelo Senhor Jesus, mesmo depois de um tempo caminhando ao lado Dele. Em muitas ocasiões Pedro tentava agradar Jesus, porém de uma maneira errada, na ignorância. Até mesmo os discípulos foram repreendidos algumas vezes. Em Marcos 10.13,14, por exemplo, há um episódio onde as criancinhas queriam se encontrar com Jesus: "Então lhe traziam algumas crianças para que as tocasse; mas os discípulos o repreenderam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim as crianças, e não as impeçais, porque de tais é o reino de Deus". Nesta ocasião os discípulos provavelmente abordaram as crianças dizendo: "Vão embora! Não aborreçam o Mestre!". Com esta atitude pensaram que estariam agradando a Cristo, mas Ele ouvindo isto se indignou e os repreendeu severamente. Estas ocasiões bíblicas nos revelam que mesmo depois de terem aceitado seguir a Jesus, os discípulos falhavam quando tentavam agrada-lo de uma maneira errada, talvez por não conhece-Lo bem! O adorador enfrenta o mesmo processo. Não se aprende a adorar a Deus da noite para o dia. Nas suas orações diárias, o adorador deve pedir que Deus se deixe revelar, e Ele certamente se deixará conhecer. Através da Bíblia e de experiências vividas diariamente o adorador aprenderá a agradar a Deus até nas mais pequenas atitudes.
Adoração como doação - Adoração está relacionada com doação. Doação completa da vida do adorador para Deus. O próprio apóstolo Paulo ordena que: "... se ofereçam completamente a Deus como sacrifício vivo dedicado ao seu serviço e agradável a Ele". O texto é bem claro! O adorador tem a obrigação de se dedicar inteiramente a Deus, doando tempo para o serviço de Deus e principalmente para Deus. Como este livro é direcionado às pessoas que atuam no ministério de música, há uma pergunta que eu gostaria muito de responder: "Como o adorador pode doar seu trabalho de músico na obra de Deus?" Primeiramente, ele deve buscar estreitar a sua relação com Deus diariamente. O verdadeiro adorador não pode falar com Deus apenas nos cultos da igreja. A comunhão deve ser estreitada dia após dia. O levita não deve substituir nem a música pelo relacionamento com Deus!!! A vida do levita dever ser inteligentemente balanceada entre Deus e a música. Em segundo lugar o músico deve estar disponível para ministrar em qualquer lugar e horário que lhe for possível. O adorador deve ter em seu coração o "eis-me aqui, envia-me a mim". Isto significa prontidão e disponibilidade para a obra de Deus! O adorador precisa entender a palavra doação. Doar significa dar sem pedir de volta! Dar não significa emprestar! Quando você empresta alguma coisa a alguém, você espera que a pessoa te devolva. Quando ela não devolve você começa a cobrar. Eu quero que você entenda que doar a Deus é dar por amor, sem pedir nada em troca, mas mesmo assim Deus abençoa os seus adoradores. O Diabo, em troca da adoração, oferece satisfação e prazeres carnais ao homem. No episódio onde tentou Jesus no desertou ele disse: "Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares" (Mateus 4.9). O adorador deve sua vida a Deus mesmo que seja abençoado ou não. Portanto, devemos adorar a Deus aprendendo a doar o que temos e o que somos, sem pedir algo em troca. Deus abençoará conforme a sinceridade da adoração.
Para que o amado leitor entenda melhor estes quatro itens, quero deixar como exemplo a história de Marta e Maria, situada em Lucas 10.38-42. Leia com atenção: "Ora, quando iam de caminho, entrou Jesus numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta, o recebeu em sua casa. Tinha esta uma irmã chamada Maria, a qual, sentando-se aos pés do Senhor, ouvia a sua palavra. Marta, porém, andava preocupada com muito serviço; e aproximando-se, disse: Senhor, não se te dá que minha irmã me tenha deixado a servir sozinha? Dize-lhe, pois, que me ajude. Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas; entretanto poucas são necessárias, ou mesmo uma só; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada". Você consegue perceber a presença dos quatro pontos estudados acima nesta história? Comparando este verso com as explicações anteriores, vemos que Maria soube ser amiga de Jesus, se preocupou em ouvi-lo e estar junto dele para aprender, soube agrada-lo (escolheu certo) e doou seu precioso tempo, mesmo tendo outras tarefas para fazer. Ela preferiu o relacionamento! Sabe o que Jesus disse a respeito disso: "...ela escolheu a boa parte". Da mesma forma, o adorador deve saber escolher a melhor parte: o relacionamento com Deus!
Os 9 elementos da adoração
Nas explicações acima, expus a adoração em 4 tópicos básicos. Muitos leitores deverão perceber a ausência da música. Eis o porquê: na Bíblia, a ato da adoração não depende da música e a música não é sequer o mais importante item. Alguns autores declaram haver 9 itens essenciais no ato da adoração. Para explicar isto costumamos utilizar a história do sacrifício do filho de Abraão, Isaque (Gênesis 22). Confira nesta história a presença dos nove pontos relacionados abaixo:
Prova - a adoração envolve uma prova. Deus prova o nosso amor assim como provou o de Abraão (versículo 1): "Depois destas cousas, pôs Deus Abraão à prova..."
Obediência - Abraão obedeceu a Deus com prontidão. Quando Deus nos diz para fazer alguma coisa, devemos fazer na hora! Quando Deus nos chama, o "eis-me aqui" deve ser instantâneo (versículo 1): "...e este (Abraão) respondeu: Eis-me aqui".
Relacionamento - Devemos gastar tempo com o Senhor. Devemos estar dispostos a conhecê-Lo e conhecer a sua voz. Quando o Diabo falou com Jesus, ele imediatamente reconheceu a voz do Diabo. Devemos saber se é Deus que está falando ou não!
Processo - Deus muitas vezes nos tira do lugar onde estamos para nos ensinar algo, uma lição. Ele nos faz ir a um congresso ou fazer uma viagem para falar conosco (versículo 2): "Prosseguiu Deus: Toma agora teu filho; o teu único filho, Isaque, a quem amas; vai à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um dos montes que te hei de mostrar".
Oferta - Devemos trazer ofertas a Deus. Quando Ele nos pede alguma coisa, por mais importante que seja, devemos ofertar com amor, como aconteceu com Abraão (versículo 2): "...e oferece-o ali em holocausto...". É importante ressaltar que dízimo não é oferta, é sim obrigação!
Preparação - Devemos estar preparados para estar na presença de Deus.
Separação - Devemos nos separar das pessoas que podem nos impedir de adorar a Deus (versículo 5): "E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o mancebo iremos até lá; depois de adorarmos, voltaremos a vós".
Disposto a sofrer - Devemos estar dispostos a sofrer, dar a vida pela causa de Cristo. Abraão amava muito seu filho Isaque.
Confiança em Deus - Devemos estar dispostos a ter absoluta confiança em Deus e nunca duvidar Dele. Versículo 5: "Então, disse (Abraão) a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós". Como Abraão poderia dizer isto se ele sabia que iria imolar Isaque no altar? Porque Abraão estava tão convicto de que iria voltar com Isaque? Nos parece que Abraão já sabia o que estava no coração de Deus e já sabia que ia acontecer e assim como Abraão devemos ter absoluta confiança no Pai, independente das circunstâncias.
Como já mencionei anteriormente, na adoração a música não é a parte principal, mas é tudo isto que vimos acima. É vida com Deus! Neste exato momento muitos leitores poderão compreender porque a palavra adoração significa ter comunhão com. E este ter comunhão com deverá ser constante, como veremos abaixo. Leia com atenção:
Quando devo adorar a Deus?
Para explicar esta parte vamos utilizar novamente a ilustração da nova amizade formada. Como já foi explicado anteriormente, no início de uma nova amizade não existe muita liberdade. A amizade é um pouco retraída nas primeiras semanas. Você não se sente tanto à vontade conversando com uma pessoa recém conhecida. É um diálogo bem diferente do que aquele que você tem em casa com sua família. Mas qual é a diferença entre a família e um novo amigo apresentado? A diferença é que você cresceu dialogando com os seus pais e irmãos, você faz isto todos os dias. É por este motivo que quando está em casa, você tem mais liberdade, mais intimidade. Encontrar as mesmas pessoas todos os dias se torna rotina, o que acaba fazendo você conhecer melhor e mais profundamente os outros membros de sua família.
Com a nossa adoração ocorre exatamente o mesmo processo. Quanto mais você conversa com Deus, mais você ganha liberdade e intimidade com Ele. O verdadeiro adorador sente necessidade de adorar a Deus todos os dias e é a verdadeira adoração que faz-nos ver esta necessidade crescente! Muitos cristãos ainda não aprenderam isto e acabam cometendo o erro de falar com Deus apenas nos cultos. E triste observar que muitos buscam e conversam com o Senhor na igreja, mas quando estão fora dela se esquecem totalmente que Ele existe. Estes não são os verdadeiros adoradores que Deus está procurando! É importante ressaltar que um pai de família não deseja ter diálogo com os filhos apenas uma ou duas vezes na semana. Da mesma forma, Deus não quer ter comunhão com seus filhos apenas nos cultos, mas em todos os momentos de suas vidas. Deus quer que seus filhos transformem ato de adorar num estilo de vida, ou seja, vida de contínua adoração. A relação do adorador com Deus deve ser renovada e estreitada dia após dia.
A motivação do adorador
Há algum tempo atrás li uma frase que me chamou a atenção e da qual quero tratar nesta parte do livro: "Muitas vezes, nossa intenção nos cultos não é apresentar-nos a Deus, mas sim, esperarmos que Deus se apresente a nós através da oração, leitura bíblica, mensagem, músicas apresentadas e hinos que cantamos".
Infelizmente, muitas das vezes que chegamos a Deus para adora-Lo, esperamos que Ele nos dê alguma coisa. Às vezes somos tão ignorantes ou egoístas a ponto de nos dispormos a adora-Lo com segundas intenções: pedir algo! Sinto ressaltar ao amado leitor a importância deste parágrafo. A nossa intenção quando vamos cultuar a Deus é nos apresentar a Ele, e não esperarmos que Ele se apresente a nós. O Senhor quer ver a nossa intenção em dar-Lhe louvor e não em receber alguma bênção. É triste vermos as pessoas indo à igreja com o propósito de serem servidas por Deus, esperando receber poder, cura, prosperidade, etc. O pior é que muitos lêem a Bíblia, oram fervorosamente e cantam louvores, para tentar convencer a Deus que são merecedores de tais bênçãos. Se desejamos adorar e cultuar a Deus, devemos estar dispostos a servi-Lo e não ser servidos por Ele. Como já estudamos anteriormente, adoração é doação, é oferta! Adoração é oferta do que temos e somos e não a busca do que vamos receber. O verdadeiro adorador deve ter uma frase em seu coração toda vez que entra na presença de Deus: "Senhor, como posso serví-Lo esta noite, onde posso ser útil?".
Conclusão
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (João 4. 23).
Este texto de João nos deixa claro que Deus procura adoradores. Mas Ele não procura somente adoradores, Ele quer adoradores que O adorem em espírito e em verdade! Diante deste versículo, devemos cuidar para não cometer dois erros fundamentais: adorar o deus errado de maneira certa ou adorar o Deus certo de maneira errada!!! Quão maravilhoso é poder adorar o Deus certo de maneira certa! Isto depende de você! Eu te desafio a estreitar o teu relacionamento com Deus todos os dias e a buscar conhecê-Lo mais e mais. Gaste seu precioso tempo com Ele, e exercite a tua adoração continuamente, seja cantando, orando, lendo a Palavra, etc. Deus procura pessoas que tenham este modo de vida, Ele procura adoradores que o adorem "...em espírito e em verdade
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
JOVENS QUE SERVEM A DEUS!
Faz um tempão que não posto nada!
Vou tentar ser mais ativa no meu blog!
Achei uma frase hoje no Blog JOSAC e gostei demais... ta ai:
"Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Olhe para a cruz

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.''
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Niver CA!!!

terça-feira, 7 de junho de 2011
Olhos vendados

Apenas um desabafo da autora.
Por uma cristã indignada.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Amanda abriu os olhos, espreguiçou-se e levantou com o ânimo habitual. Era segunda-feira. E lá se ia ela a perder-se em rotina. As flores só têm cheiro para quem nunca passou pelo jardim, as árvores são verdes para quem nunca caminhou por essa rua.
Com sua visão cinza de Campo Grande, ia Amanda ao ponto de ônibus, passando por belas e cheirosas paisagens para as quais seus instintos estavam adormecidos. A rotina brutal de sentar-se e esperar o tempo passar havia anestesiado sua percepção.
Os sentimentos das oito as dezoito eram maquinais. Era sempre assim de segunda a sexta. Nos sábados até o meio dia. Desse período em diante, principalmente aos domingos, acontecia a metamorfose. A crosta burocrática se quebrava e uma pessoa amável e religiosa brotava. Amante da vida até as vinte e uma horas, horário de dormir.
Essa era a regra. Vamos à exceção:
Segunda-feira foi rotineira até o horário de almoço. Foi por esse horário que se deparou com o calendário. Notou então que era seu aniversário, encheu-se da nostalgia e depressão que lhe davam prazer. Pensou só no que não havia feito. Analisou que o dia correria de forma diferente e que sua família poderia ter notado qual data era.
Fingiu então alegria pela possível festa surpresa que estavam preparando. Eles não eram bons de surpresa, mas eram uns bobos amáveis. As horas correram com um tom de ansiedade. Os barulhos dos carros zumbiam notas de prazer pela vida correr caótica. As horas passaram.
Amanda recebeu uma ligação, pediam que fosse a casa de Augusto. Ela analisou e decidiu ir para casa direto. Esse convite para casa de Augusto era para distraí-la enquanto terminavam os preparativos. Confirmou o convite e partiu para casa.
Abriu a porta esperando ter segundos de verdadeira felicidade por haver pessoas da quais gosta reunidas. Deparou-se com o breu e o silêncio por segundos. Retornou a frieza habitual. Iria receber os parabéns quando todos chegassem do trabalho. Foi dormir. Para que não fosse incomodada, desligou-se do mundo.
Na casa de Augusto todos esperavam por Amanda que demorava a aparecer. Alguns parentes já bêbados, pois haviam atacado as cervejas antes da hora. A aniversariante não chegava e parecia incomunicável. A festa surpresa havia melado.
Créditos: Lander Paz
(Em oferecimento a minha prima Fabíola pelo niver dela (P.S. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência ou sacanagem mesmo))